No dia 14 de fevereiro de 2020, os alunos receberam o material de pintura (aquarela) e iniciaram uma produção de trabalhos baseado na nova técnica em que a tinta é diluída em água a fim de criar uma pintura luminosa e impactante.


Nas aulas de aquarela, aprenderam sobre luz e sombra e a importância das cores aplicando esse conhecimento na elaboração de trabalhos sobre as origens da indumentária gaúcha na Tríplice Fronteira que une as culturas do Brasil, Uruguai e Argentina.

OS INDIOS CHARRUAS

Antes da chegada dos primeiros colonizadores europeus, no século XVI, o extremo sul do continente americano era habitado pelos Charruas. Viviam e caçavam pela imensa pampa do Rio Grande do Sul que se estende pelo Uruguai e Argentina.

Por não se submeter ao domínio europeu, os Charruas representavam uma ameaça e sofreram violentas e constantes perseguições. Os que não foram exterminados tiveram que aderir ao modo de vida dos colonizadores, se unir a outras tribos ou viver na clandestinidade. No século XIX, a etnia Charrua foi considerada dizimada porque já não existia enquanto coletividade.

INDUMENTÁRIA MILITAR DO SOLDADO DO IMPÉRIO

A história militar do Brasil – no século XVII, torna-se maior o interesse português pela defesa do Brasil, cobiçado por outras nações colonizadoras. Travaram-se grandes lutas. Surgem os primeiros regimentos formados por brancos, negros, pardos e índios. Os homens que neles combatem são oriundos de nosso próprio território, de acordo com os preceitos militares da época. Os desenhos e pinturas representam as nossas mais antigas organizações militares atuando nesta fronteira.

CIGANOS, CAUDILHOS E SALADERO

“A liberdade como Religião, a Terra como pátria e o Céu como teto”

Há registros, desde o século XVIII, da presença de ciganos no Rio Grande do Sul. Muitos grupos fugindo de perseguição na Europa onde foram sempre vistos como diferentes. Mesmo assim, a cultura cigana trouxe estigmas negativos que prevalecem até os dias atuais.